O SENAI do Rio Grande do Norte fechou o primeiro quadrimestre do ano com expansão de 134% nos atendimentos a empresas na área de soluções em tecnologia e inovação – “uma superação importante de todas as metas previstas para o período”, segundo o diretor da instituição e do Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER), Rodrigo Mello.
Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (31), pelo executivo, durante reunião do Conselho Regional do SENAI-RN – formado por representantes da indústria, dos trabalhadores da indústria, do Ministério da Educação e do Ministério do Trabalho e Previdência.
De acordo com Mello, entre janeiro e abril, foram 1.347 atendimentos a 351 empresas de diversos portes, número 66% acima do projetado. O volume inclui serviços técnicos especializados, consultoria em tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I), metrologia, além de serviços complementares.
No campo da educação profissional, foram registradas 9,5 mil matrículas entre janeiro e abril, “também com metas superadas”, destacou ele. Apenas no estado, os serviços do SENAI alcançaram 66% dos municípios no período.
A missão internacional que a instituição realizou junto com a Federação das Indústrias (FIERN), entre o final de abril e o início de maio, ao Reino Unido, foi um dos pontos de destaque na apresentação. “Nós visitamos universidades, interagimos com empresas e outras instituições que já vivem o offshore, em um momento de enxergar oportunidades e caminhos de expansão a partir desta cadeia que está nascendo no Brasil e no Rio Grande do Norte”, disse o diretor do SENAI.
O diretor 1º Tesoureiro da FIERN e presidente eleito da Federação para o mandato que começa em outubro, Roberto Serquiz, liderou a missão e também destacou a relevância da experiência para o desenvolvimento da indústria e da área de pesquisa, desenvolvimento & Inovação no estado, citando como referência o Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis.
“O Rio Grande do Norte”, disse ele, “está bem avançado no onshore e está em aquecimento para o offshore. Já o Reino Unido é líder nesse setor na Europa e já explora a atividade há 10 anos, isso explica a razão de ter sido o nosso destino”.
Discussões travadas em áreas como geração, armazenamento, transporte e eficiência energética foram citadas por ele entre as principais, assim como questões envolvendo segurança jurídica e infraestrutura. Um porto para atender a nova indústria no estado e o desenvolvimento do ambiente regulatório foram as urgências que, segundo o diretor, ficaram mais evidentes durante a programação.
Amaro Sales, presidente do Sistema FIERN e do Conselho Regional do SENAI-RN, ressaltou a importância da iniciativa e da constante troca de experiências e consolidação de parcerias entre o ISI e instituições nacionais e internacionais. No ano passado, frisou ele, o Instituto recebeu dezenas de missões de outros países. “E isso não é à toa. O Rio Grande do Norte está na rota do desenvolvimento das energias renováveis e a determinação da nossa gestão é para que a gente avance cada vez mais no campo da inovação, das parcerias e da educação profissional. Vamos continuar lutando”, disse.
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