Presidente da FIERN participa da abertura do 5º Festival SESI de Robótica, em Brasília

16/03/2023   16h49

O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN) e Diretor 1º Secretário da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Amaro Sales de Araújo, prestigiou a abertura do 5º Festival SESI de Robótica, nessa quarta-feira (15). O evento, que acontece na Arena Mané Garrincha, em Brasília, reúne mais de 2 mil estudantes de escolas da rede SESI e SENAI, públicas e privadas das 27 unidades da federação para o Torneio SESI de Robótica.

 

Da rede SESI Escola RN, participam do torneio 35 alunos, representando seis equipes: Jovens Punarés, Batlego e Guaranis, que disputam na categoria FLL; Equipe Teccactus, na (FTC); a Carcaralux, na F1 in schools; e, por fim, a equipe P0t1bot, na categoria FRC. São estudantes com idades entre 9 e 19 anos que precisam usar conhecimentos de engenharia, programação, marketing, negócios e projetos sociais nas disputas, desenhadas para estimular a criatividade e o pensamento crítico.

 

“A participação no torneio de robótica é muito importante para o SESI-RN, que traz uma delegação de jovens que pensaram soluções inovadoras e tecnológicas.  É uma missão do SESI-RN, que temos incentivado, o ensino de excelência em nossas SESI Escolas e a robótica faz parte dessa aprendizagem e formação dos nossos alunos”, comenta o presidente da FIERN. “Desejo boa sorte às nossas equipes para que possamos trazer mais uma vez um registro da liderança num torneio tão importante”, completa Amaro.

 

Também participaram da abertura do Festival o superintendente do SESI-RN, Juliano Martins, e o diretor regional SENAI-RN, Rodrigo Mello.

 

“Para nós é muito importante participar de mais uma etapa nacional do torneio. A robótica, para o SESI-RN, é um complemento à sala de aula, é onde os professores podem levar a teoria para o ambiente prático, nos laboratórios”, afirma Martins. “Ano a ano conseguimos elevar a qualidade das nossas equipes na competição e neste ano temos chances de termos bons resultados. Mas, para além disso, é uma grande experiência para todos esses jovens, que levarão esse momento, com grandes ensinamentos, para o resto da vida”, acrescenta o superintendente do SESI-RN.

 

Projetos inovadores em energias renováveis

 

Organizado pelo Serviço Social da Indústria (SESI), o torneio reúne quatro competições: a FIRST LEGO League Challenge (FLL), a FIRST TECH Challenge (FTC), a FIRST Robotics Competition (FRC) – organizado em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) – e o F1 in Schools. As competições de robótica FLL e FTC são realizadas mundialmente pela organização sem fins lucrativos For Inspiration and Recognition of Science and Tecnology (FIRST). No Brasil, o SESI Nacional é o operador oficial das competições FIRST.

 

A FLL desafia estudantes de 9 a 16 anos a construírem robôs baseados na tecnologia LEGO Mindstorm, que devem ser programados para cumprir uma série de missões. Os jovens, liderados por adultos, precisam trabalhar em sintonia, tendo como base valores como respeito, ganho mútuo e competição amigável. Seguindo regras feitas especificamente para cada temporada, eles

 

Além disso, a FLL incentiva as equipes a buscarem soluções inovadoras para problemas do dia a dia da sociedade moderna. Os temas são diferentes a cada temporada – em 2023, eles são desafiados a explorarem o futuro das energias com o “Super Powered”, que requer que os competidores pensem de onde vem a energia e como ela é distribuída, armazenada e usada.

 

A equipe SESI Jovens Punarés, segunda colocada no Champion’s Awards, é formada por alunos da SESI Escola São Gonçalo do Amarante e liderada pelo professor Paulo César Palhares. Juntos, identificaram um problema que é o uso de energia para aquecer a água que esteriliza as ordenhadeiras automáticas dos pecuaristas do RN.

 

Pensando no alto custo do processo, desenvolveram o SOLARIS, um dispositivo de aquecimento da água através da energia solar e feito com materiais acessíveis. “A esterilização é muito importante para a boa qualidade do leite. Muitos pequenos produtores precisam recorrer a produtores de grande porte para realizar esse processo, o que dificulta o crescimento de seus negócios”, afirma Palhares

 

“Entregamos um ótimo produto não só para o torneio, mas que também pode solucionar esse problema na produção de leite na nossa região”, ressalta o professor.

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