‘Curso de Sensibilização’ para escolas que formam mulheres no setor de energia abre inscrições
15/05/2024 16h27
A Ação Coletiva Interligadas, que busca elevar a participação feminina em salas de aula e no mercado do setor de energia, anunciou a abertura de inscrições para o “Curso de Sensibilização Interligadas na Escola”, que será realizado online, no dia 23 de maio.
O curso é gratuito e destinado a profissionais das escolas SENAI e dos Institutos Federais de todo o Brasil que atuam em formação profissional na área de energia.
A programação terá três horas de duração, com início previsto às 9h. O conteúdo tem como objetivos contextualizar o setor, falar sobre desafios e oportunidades para mulheres, além de insumos que apoiam o trabalho de despertar a atenção de mulheres para os cursos e dão suporte ao trabalho de desenvolver as aulas estimulando o aprendizado equitativo e colaborativo.
A Ação Coletiva Interligadas (@interligadas_er, no Instagram) integra o projeto de cooperação internacional entre o Brasil e a Alemanha e foi lançada em 2022 como iniciativa conjunta entre a Rede de Mulheres na Energia Solar (MESol) e o Projeto Profissionais do Futuro – desenvolvido pelo Ministério da Educação (MEC) e a Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da agência alemã GIZ.
O projeto foi realizado de forma piloto no país no Centro de Tecnologias do Gás e Energias Renováveis (CTGAS-ER), do SENAI-RN, principal referência do SENAI no Brasil em educação profissional para as indústrias de gás, de energias e de hidrogênio verde.
Uma das metas estabelecidas é elevar de 7% para 20% o número de mulheres egressas em cursos de formação profissional técnica nos SENAIs do país e nos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs).
O primeiro minicurso de sensibilização da iniciativa, realizado presencialmente em novembro de 2022, no CTGAS-ER, contou com a participação de profissionais de educação do SENAI do Rio Grande do Norte, do IFRN e das escolas estaduais Edgar Barbosa e Nestor Lima.
Na ocasião, a programação abordou práticas, contextos e transformações possíveis. Questões como “Quando olho para minha prática profissional, sinto que minhas atividades e meu jeito de trabalhar são inspiradores para os alunos e as alunas da escola onde atuo?”, “Como você lida com a diversidade?” e “Como você enxerga as energias renováveis como campo de trabalho para mulheres?” estiveram entre as várias debatidas.
