A Redepetro-RN, Associação de Empresas Fornecedoras de Bens e Serviços para a Cadeia de Petróleo, Gás, Petroquímica e Energia do Rio Grande do Norte, apontou, à Federação das Indústrias do estado (FIERN), o que chama de “preocupação com a morosidade de licenciamentos ambientais para o setor de petróleo”.
A questão foi discutida nesta quarta-feira (21), na Casa da Indústria, e, segundo o presidente da FIERN, Roberto Serquiz, é motivo de preocupação. “Este é um segmento que é líder na exploração de petróleo no país e que tem um potencial enorme a ser desenvolvido. Mas na hora em que essa dificuldade existe, você pode estar fazendo com que esse potencial acabe sendo abortado”, disse ele.
“Os representantes do setor estão preocupados com a questão dos licenciamentos dos poços maduros que foram entregues às empresas independentes e a FIERN vai compartilhar isso tecnicamente para ver a melhor forma de chegar ao órgão ambiental para melhorar esse quadro”, complementou Roberto Serquiz.
O risco, segundo o presidente da Redepetro, José Nilo Alves, é de desmobilização de investimentos e impactos negativos em série no mercado. “Isso pode impactar nos empregos, nos fornecedores e na recuperação do estado”, frisou ele.
A Redepetro engloba 52 empresas, responsáveis por aproximadamente 3 mil empregos no Rio Grande do Norte. “E o apetite das empresas por quererem perfurar poços, fazer investimentos, é real”, acrescentou Alves.
A reunião contou com a participação do vice-presidente da FIERN e representante do presidente da Federação no Fórum de Petróleo e Gás do Rio Grande do Norte, Marcelo Rosado, da coordenadora executiva de Relações Institucionais e com o Mercado da FIERN, Ana Adalgisa Dias Paulino, do diretor do SENAI do Rio Grande do Norte e do Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER), Rodrigo Mello, e do superintende do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do estado (SEBRAE-RN), Zeca Melo.
Texto e foto: Renata Moura
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