Diretor do Instituto SENAI de Energias Renováveis e do CTGÁS-ER, Rodrigo Diniz de Mello, destacou que o mercado de gás natural terá as condições necessárias para se desenvolver, com aumento de produção, melhoria de preços e distribuição mais eficiente no pais e, principalmente, no Rio Grande do Norte. “O Brasil vai passar por um momento alvissareiro para o mercado do gás”, afirmou Rodrigo Mello, durante entrevista ao programa “Boa Tarde, Cidadão”, transmitido pela Band TV.
O diretor do Instituto SENAI, ao fazer uma análise do mercado de gás, disse que foi descoberta uma reserva, localizada entre os estados de Sergipe e Alagoas, que aumenta consideravelmente a capacidade de produção brasileira. Além disso, houve a liberação do mercado, com possibilidade de ampliação dos investimentos das empresas privadas no setor. “Ainda há problemas de transporte porque, apesar da Petrobras ser uma empresa maravilhosa, detinha o monopólio e o país tem pouco mais de nove mil quilômetro de gasoduto, enquanto a Argentina possui trinta mil quilômetros e, os Estados Unidos, 400 mil quilômetros”, comentou.
A perspectivas — ressaltou, durante a entrevista — é que os gasodutos passem a ter aportes de investimentos de grupos empresariais, porque o mercado foi liberado. “Com as melhorias a produção ampliada e os avanços logísticos, a oferta vai aumentar e o preço tende a ficar em patamares mais próximos dos padrões internacionais”, disse. “Com tudo isso, o mercado de gás está se reconfigurando, o próprio governo está tratando do aspecto da regulamentação”, acrescentou.
O resultado de toda essa mudança na conjuntura, analisou o diretor do Instituto SENAI de Inovação, no setor deverá ser o gás ter uma participação maior como matriz energética, chegando à indústria por intermédio de uma distribuição por duto e com uma tarifa mais racional.
Av. Senador Salgado Filho, 2860 - Lagoa Nova - Natal/RN - CEP: 59075-900